Sobre Osman Lins:
"É a palavra em si mesma, sentida apalpada no seu corpo sonoro e nas suas ressonâncias simbólicas. É a construção zelosa dos acordes, das simetrias, dos segmentos áureos. Tudo tem conta, peso, medida. As coisas estão à espera dos termos que as evoquem ou que as substituam. A Frase vai à caça das percepções mais sutis, forçando a passagem do ritmo narrativo poético."
(Alfredo Bosi)
"Obra que revela o narrador dos mais seguros e fortes da moderna ficção brasileira, revelando igualmente, o mais importante represetante da atual ficção nordestina, dessa ficção nordestina, que vem sucedendo, bem distante na força e no poder, ao grupo dos regionalistas de 1930. E em Osman Lins identifica-se logo uma atitude de sobriedade e de comedimento que o liga mais a família dos Gracilianos Ramos que os José Lins do Rego."
(Eduardo Portella)
"Sempre admirei em Osman Lins a extrema dignidade pessoal e seriedade com que encarava a extrema dignidade pessoal e seriedade com que encarnava o papel de escritor, o ideal da escrita. Não eram visões puramente formais, mas ligada a uma visão de mundo complexa, que ele foi aprofundando."
(José Paulo Paes)
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